Os recursos administrados por gestores de patrimônio cresceram 7,7% no semestre, na comparação com período imediatamente anterior, ao passar de R$ 63,6 bilhões para R$ 68,5 bilhões.
Segundo relatório divulgado ontem pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o volume de investimentos em renda fixa puxou a alta, com expansão de 14,8% na mesma base de comparação (R$ 25,1 bilhões para R$ 28,9 bilhões).
"A participação dos produtos isentos, as LCIs [Letras de Crédito Imobiliário] e LCAs [Letras de Crédito Agrícola], continua como destaque nas carteiras dos investidores na renda fixa, mas os fundos multimercados e a renda variável ainda têm a preferência dos clientes, com uma participação de 48,4%. O que vimos foi uma movimentação decorrente da conjuntura econômica instável, que faz os investidores preferirem ativos mais conservadores", afirma Richard Zilliotto, diretor da Anbima.
No semestre, os fundos multimercados cresceram 2,9%, de R$ 16,3 bilhões para R$ 16,8 bilhões. Na renda variável, a alta foi de 10,4%, de R$ 14,7 bilhões para R$ 16,2 bilhões.
Os fundos de previdência tiveram queda de 31,2% no volume investido, de R$ 2,2 bilhões em dezembro para R$ 1,5 bilhão em junho. Com isso, a participação da previdência passou de 3,6% para 2,3% nas carteiras, na relação.
São Paulo se mantém como o estado com maior volume de recursos administrados: R$ 45,4 bilhões, correspondentes a 66,3% do total.
