Características do Índice

O que é e como é calculado

Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial

Em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança lançou no dia 22 de novembro o IGMI-R ABECIP, o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial mais confiável do setor, pois é calculado com base nos laudos de imóveis financiados pelos bancos. 

O índice nasceu de uma necessidade de indicadores de preços de ativos imobiliários no país. O IGMI-C (Índice Geral de Preços Imobiliários – Comercial), lançado em 2011, preencheu a lacuna com relação à rentabilidade de imóveis comerciais. Agora, o IGMI-R ABECIP completa este conjunto com informações sobre a evolução de preços de imóveis residenciais.

Cálculo baseado em laudos dos bancos

Conforme estudo realizado pelo professor Paulo Picchetti, do IBRE, coordenador técnico do ÍGMI-R ABECIP, as características de valorização dos imóveis variam muito. Nos Estados Unidos, país de grande dimensão territorial e elevada mobilidade da população, o índice Case-Schiller faz o cálculo através da metodologia das transações repetidas. Outros países, que têm uma realidade diferente da americana, buscam alternativas para fazer o cálculo. O IGMI-R ABECIP usa metodologias adotadas por especialistas de mercado com a finalidade de fornecer o valor mais próximo possível da realidade para a transação do imóvel.

As informações consideradas nas avaliações são mensuráveis e verificáveis, tais como localização, área do imóvel, características da vizinhança, qualidade do material utilizado no acabamento, número de aposentos etc. 

Periodicidade mensal

Com base em laudos de avaliações fornecidos por um conjunto expressivo de agentes financiadores imobiliários, o IGMI-R ABECIP é calculado com uma amostra mensal iniciada em janeiro de 2014 e atualizada mensalmente.

A base de dados reúne informações sobre imóveis em mais de 4 mil municípios em todos os estados do Brasil, o que permite o cálculo para o total do país, e separadamente para as nove capitais com maior densidade de informações: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia. 

Ao longo do tempo, novos municípios serão gradativamente integrados ao índice, assim como outros detalhamentos, como diferentes regiões dos principais municípios e por tipos de imóveis.

O lançamento do IGMI-R ABECIP representa o esforço conjunto da ABECIP e da FGV na consolidação e padronização de informações baseadas em laudos de avaliação utilizados nas operações de financiamento, seguindo padrões internacionais na metodologia de análise.

 

 

Índice ajudará políticas públicas

Na terça-feira, dia 22, a Abecip reuniu representantes do mercado financeiro para lançar, em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da FGV o IGMI-R, Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial.

“O novo indicador tem tudo para se tornar ferramenta de uso diário se incorporadores, construtores, agentes do financiamento habitacional, prestadores de serviços imobiliários, proprietários e mutuários”, afirmou Gilberto Duarte de Abreu Filho. “E ainda das autoridades, a começar do Ministério da Fazenda e do Banco Central, ajudando a formular políticas para a habitação e para o mercado imobiliário.”

Otávio Damaso, diretor de regulação do Banco Central, salientou que o índice de preços é um dos indicadores mais importantes do setor imobiliário, pois é referência para o governo para a definição de políticas públicas. “Não tenho dúvidas de que no novo ciclo de crédito o financiamento imobiliário será um dos principais componentes”, destacou.

O índice foi construído a partir de dados fornecidos pelas instituições associadas da Abecip, que compõem  uma base de 1,5 milhão de laudos relativos às transações imobiliárias realizadas nos últimos três anos no Brasil, com maior incidência em nove capitais. “O IGMI-C, lançado em 2011, preencheu a lacuna com relação à rentabilidade de imóveis comerciais, mas faltava um indicador sob medida para residências”, disse Paulo Picchetti, professor do IBRE e coordenador do índice.

O índice é calculado com uma amostra mensal iniciada em janeiro de 2014 e atualizada mensalmente. A base de dados reúne informações sobre imóveis em mais de 4 mil municípios do Brasil. Além do indicador para âmbito nacional, também é feito o cálculo separadamente para as nove capitais com maior densidade de informações como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia.

"Ao longo do tempo, novos municípios serão gradativamente integrados ao índice, assim como outros detalhamentos, como diferentes regiões dos principais municípios e por tipos de imóveis", disse Picchetti.

Ele explicou ainda que o preço dos imóveis é calculado a partir de 62 variáveis e atributos como tamanho, número de quartos, suítes, banheiros, idade, acabamento, conservação, vagas, infraestrutura urbana, estrutura de serviços, topografia do terreno. No caso de apartamentos, acrescentou, é considerado o conjunto de benfeitorias do condomínio.

Os convidados ainda puderam assistir a uma palestra do economista da FGV, Samuel Pessôa, que abordou o cenário econômico brasileiro.

 

Em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança lançou no dia 22 de novembro o IGMI-R ABECIP, o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial mais confiável do setor, pois é calculado com base nos laudos de imóveis financiados pelos bancos. 

O índice nasceu de uma necessidade de indicadores de preços de ativos imobiliários no país. O IGMI-C (Índice Geral de Preços Imobiliários – Comercial), lançado em 2011, preencheu a lacuna com relação à rentabilidade de imóveis comerciais. Agora, o IGMI-R ABECIP completa este conjunto com informações sobre a evolução de preços de imóveis residenciais.

Cálculo baseado em laudos dos bancos

Conforme estudo realizado pelo professor Paulo Picchetti, do IBRE, coordenador técnico do ÍGMI-R ABECIP, as características de valorização dos imóveis variam muito. Nos Estados Unidos, país de grande dimensão territorial e elevada mobilidade da população, o índice Case-Schiller faz o cálculo através da metodologia das transações repetidas. Outros países, que têm uma realidade diferente da americana, buscam alternativas para fazer o cálculo. O IGMI-R ABECIP usa metodologias adotadas por especialistas de mercado com a finalidade de fornecer o valor mais próximo possível da realidade para a transação do imóvel.

As informações consideradas nas avaliações são mensuráveis e verificáveis, tais como localização, área do imóvel, características da vizinhança, qualidade do material utilizado no acabamento, número de aposentos etc. 

Periodicidade mensal

Com base em laudos de avaliações fornecidos por um conjunto expressivo de agentes financiadores imobiliários, o IGMI-R ABECIP é calculado com uma amostra mensal iniciada em janeiro de 2014 e atualizada mensalmente.

A base de dados reúne informações sobre imóveis em mais de 4 mil municípios em todos os estados do Brasil, o que permite o cálculo para o total do país, e separadamente para as nove capitais com maior densidade de informações: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia. 

Ao longo do tempo, novos municípios serão gradativamente integrados ao índice, assim como outros detalhamentos, como diferentes regiões dos principais municípios e por tipos de imóveis.

O lançamento do IGMI-R ABECIP representa o esforço conjunto da ABECIP e da FGV na consolidação e padronização de informações baseadas em laudos de avaliação utilizados nas operações de financiamento, seguindo padrões internacionais na metodologia de análise.

 

 

Na terça-feira, dia 22, a Abecip reuniu representantes do mercado financeiro para lançar, em parceria com o Instituto Brasileiro de Economia da FGV o IGMI-R, Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial.

“O novo indicador tem tudo para se tornar ferramenta de uso diário se incorporadores, construtores, agentes do financiamento habitacional, prestadores de serviços imobiliários, proprietários e mutuários”, afirmou Gilberto Duarte de Abreu Filho. “E ainda das autoridades, a começar do Ministério da Fazenda e do Banco Central, ajudando a formular políticas para a habitação e para o mercado imobiliário.”

Otávio Damaso, diretor de regulação do Banco Central, salientou que o índice de preços é um dos indicadores mais importantes do setor imobiliário, pois é referência para o governo para a definição de políticas públicas. “Não tenho dúvidas de que no novo ciclo de crédito o financiamento imobiliário será um dos principais componentes”, destacou.

O índice foi construído a partir de dados fornecidos pelas instituições associadas da Abecip, que compõem  uma base de 1,5 milhão de laudos relativos às transações imobiliárias realizadas nos últimos três anos no Brasil, com maior incidência em nove capitais. “O IGMI-C, lançado em 2011, preencheu a lacuna com relação à rentabilidade de imóveis comerciais, mas faltava um indicador sob medida para residências”, disse Paulo Picchetti, professor do IBRE e coordenador do índice.

O índice é calculado com uma amostra mensal iniciada em janeiro de 2014 e atualizada mensalmente. A base de dados reúne informações sobre imóveis em mais de 4 mil municípios do Brasil. Além do indicador para âmbito nacional, também é feito o cálculo separadamente para as nove capitais com maior densidade de informações como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia.

"Ao longo do tempo, novos municípios serão gradativamente integrados ao índice, assim como outros detalhamentos, como diferentes regiões dos principais municípios e por tipos de imóveis", disse Picchetti.

Ele explicou ainda que o preço dos imóveis é calculado a partir de 62 variáveis e atributos como tamanho, número de quartos, suítes, banheiros, idade, acabamento, conservação, vagas, infraestrutura urbana, estrutura de serviços, topografia do terreno. No caso de apartamentos, acrescentou, é considerado o conjunto de benfeitorias do condomínio.

Os convidados ainda puderam assistir a uma palestra do economista da FGV, Samuel Pessôa, que abordou o cenário econômico brasileiro.

 

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