Mês a mês

Brasil e 10 capitais

IGMI-R JULHO 2024

 

Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R)

O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) registrou um aumento de 1,06% em julho, acelerando em relação à alta de 0,85% observada em junho. Com esse resultado, a taxa interanual também acelerou, passando de 11,65% em junho para 12,13% em julho.

 

Fonte: Elaboração FGV IBRE com dados da ABECIP

 

O IGMI-R registrou crescimento em cinco das dez cidades analisadas em julho. Em três das quatro regiões do país, pelo menos uma cidade apresentou aceleração no IGMI-R de junho para julho. No Sudeste, São Paulo e Rio de Janeiro se destacaram, com aumentos nas taxas de variação de 0,37% para 1,30% e de 0,17% para 0,63%, respectivamente. No Nordeste, Salvador foi a única cidade a registrar crescimento, passando de 0,22% para 0,91%. No Centro-Oeste, Goiânia teve o maior aumento, de 0,97% para 1,73%. Por outro lado, no Sul, nenhuma cidade apresentou aceleração, com Curitiba reduzindo de 0,80% para 0,67% e Porto Alegre de 1,64% para 1,39%.

A variação acumulada pelo IGMI-R nos primeiros sete meses de 2024 foi de 8,10%, a maior taxa acumulada para esse período desde 2016, o que destaca o aquecimento do setor imobiliário em 2024. Essa tendência de alta também foi registrada em outras seis cidades que compõem o índice, abrangendo todas as grandes regiões do país, indicando uma aceleração generalizada em diversas localidades do território nacional. Entre as cidades com as maiores altas acumuladas, destacam-se Belo Horizonte (22,26%), Goiânia (11,97%) e Salvador (11,00%).

IGMI-R x IPCA

 

 

Evolução da taxa de variação acumulada em 12 meses

Fonte: IBGE e ABECIP

Outro indicador do mercado imobiliário, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), apresentou uma nova aceleração em sua taxa interanual, que subiu de 4,03% em junho para 4,67% em julho. Por outro lado, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) registrou uma leve desaceleração, com a taxa interanual passando de 10,65% para 9,90%. Esses dados indicam que, apesar da moderação no mercado de locação, o setor de construção continua aquecido, conforme ilustrado no gráfico a seguir.

INCC x IVAR

 

Evolução da taxa de variação acumulada em 12 meses

Fonte: FGV e ABECIP

A evidência de um crescimento real no mercado imobiliário, em um período de inflação controlada, corrobora o bom momento do setor. Esse cenário ressalta a resiliência e o dinamismo do mercado imobiliário, afirmando sua importância como um pilar fundamental da economia, capaz de se adaptar e prosperar mesmo em meio a desafios macroeconômicos.

 

IGMI-R JUNHO 2024

Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R)

O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) subiu 0,85% em junho, mostrando uma aceleração em comparação a maio, quando havia registrado uma alta de 0,78%. Com este resultado, a taxa interanual continuou a crescer, passando de 11,24% em maio para 11,65% em junho. Esta é a maior taxa interanual registrada desde junho de 2023, quando o índice acumulou um aumento de 12,07%.

IGMI-R x IPCA 

Evolução da taxa de variação acumulada em 12 meses

       Fonte: IBGE e ABECIP

Outros indicadores do mercado imobiliário, como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), também registraram aceleração. Isso sugere que o mercado imobiliário, tanto no segmento de construção quanto no de locação residencial, continua aquecido, conforme ilustrado no gráfico a seguir.

INCC x IVAR

Evolução da taxa de variação acumulada em 12 meses

         Fonte: FGV

O cenário atual sustenta um bom momento para o setor imobiliário. Os preços dos aluguéis, medidos pelo Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), acumulam um aumento interanual de 10,65% até junho, apresentando um movimento similar ao Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), que avançou 11,65% no mesmo período. Ambos os indicadores contrastam com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que, apesar de uma leve aceleração, permanece distante dos índices do mercado imobiliário, registrando alta de 4,23% até junho de 2024, ante 3,93% no mês anterior.

IGMI-R x IVAR

Evolução da taxa de variação acumulada em 12 meses

             Fonte: FGV e ABECIP

A evidência de um crescimento real de preços no mercado imobiliário, em um período de inflação controlada, ressalta o potencial de investimento e a atratividade do setor. Esse cenário destaca a resiliência e o dinamismo do mercado imobiliário como um componente crucial da economia, capaz de se adaptar e prosperar mesmo diante de desafios macroeconômicos.

IGMI-R

Taxas de variação mensal e acumulada em 12 meses

 Fonte: Elaboração FGV IBRE com dados da ABECIP

Em junho, o IGMI-R apresentou crescimento em seis das dez cidades integrantes. Em todas as regiões do país, pelo menos uma cidade registrou aceleração do IGMI-R de maio para junho. No Sudeste, as cidades que registraram crescimento foram São Paulo (de 0,32% para 0,37%) e Belo Horizonte (de 2,86% para 4,12%). No Sul, destacaram-se Curitiba (de 0,64% para 0,80%) e Porto Alegre (de -3,54% para 1,64%). No Nordeste, Fortaleza foi a única cidade a apresentar aumento na taxa de variação (de -0,38% para 0,77%). Por fim, no Centro-Oeste, Brasília (de 1,80% para 1,92%) foi a única cidade onde a taxa do índice avançou em junho.

IGMI-R

Evolução da taxa de variação (%) no semestre (janeiro a junho) desde 2016

 

A variação acumulada pelo IGMI-R nos primeiros seis meses de 2024 foi de 6,96%, sendo a maior taxa acumulada para o mesmo período desde 2020, evidenciando o aquecimento do setor imobiliário em 2024. Essa tendência também foi observada em outras seis cidades que fazem parte do índice, abrangendo todas as grandes regiões do país, o que indica uma aceleração generalizada em diversas cidades em todo o território nacional. Entre as regiões cujas cidades acumulam as maiores altas estão Belo Horizonte (19,15%), Brasília (11,86%) e Curitiba

IGMI-R MAIO 2024

Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R)

O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) subiu 0,78% em maio, mostrando desaceleração em comparação a abril, quando havia registrado alta de 0,96%. Apesar da desaceleração na taxa mensal, a taxa interanual continuou a crescer, passando de 10,83% em abril para 11,24% em maio. Esta é a maior taxa interanual registrada desde julho de 2023, quando o índice acumulara aumento de 11,49%.

IGMI-R x IPCA

Evolução da taxa de variação acumulada em 12 meses

 

Outros indicadores do mercado imobiliário, como o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) e o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), também registraram aceleração. Isso indica que o mercado imobiliário, dividido em construção e locação residencial, segue aquecido, conforme ilustrado no gráfico a seguir.

INCC x IVAR

Evolução da taxa de variação acumulada em 12 meses

O cenário atual sustenta um bom momento para o setor imobiliário. Os preços dos aluguéis, medidos pelo Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), acumulam um aumento interanual de 9,45% até maio, apresentando um movimento similar ao Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), que avançou 11,24% no mesmo período. Ambos os indicadores contrastam com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que, apesar da tímida aceleração, segue distante dos indicies do mercado imobiliário, registrando alta de 3,93% até maio de 2024, ante 3,69% no mês anterior.

A recuperação observada no início de 2024 vem se confirmando como uma tendência positiva para o setor imobiliário, impulsionada pelos cortes acumulados na taxa Selic até maio de 2024. No entanto, a autoridade monetária ressalta que essa tendência precisará ser reavaliada, diante dos desafios que se acumulam no cenário doméstico e internacional.

A evidência de um crescimento real no mercado imobiliário, em um período de inflação controlada, ressalta o potencial de investimento e a atratividade do setor. Este momento destaca a resiliência e o dinamismo do mercado imobiliário como um componente crucial da economia, capaz de se adaptar e prosperar mesmo diante de desafios macroeconômicos.

IGMI-R

Taxas de variação mensal e acumulada em 12 meses