De acordo com a entidade, os lançamentos no primeiro bimestre somaram 40,8 mil unidades, queda de 7% em relação ao ano anterior. Em contrapartida, as vendas cresceram 17% no mesmo período, totalizando 63,9 mil unidades. A oferta disponível no mercado também apresentou retração, com declínio de mais de 8%.
Em apresentação nesta quarta-feira, a Cbic disse que o cenário de incerteza macroeconômica pode ajudar a explicar a diminuição nos lançamentos, assim como o bom desempenho do mercado de trabalho e o aumento do rendimento médio das pessoas ocupadas podem explicar a alta nas vendas.
Apesar do recuo nos lançamentos no início do ano, a entidade representativa da indústria nacional da construção civil manteve a projeção de crescimento de 2,3% para o setor em 2025, apoiada na expectativa em torno da nova faixa do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), voltada para a classe média.
“Espera-se que já nos últimos meses do ano o setor sinta os reflexos positivos dessa medida”, acrescentou a Cbic na apresentação.