Desde ontem com a baixa da Selic para um dígito (9,25% ao ano), a poupança (0,56% ao mês) está competitiva no curto prazo (um a seis meses) em relação ao Tesouro Selic ofertado por bancos no varejo.
Na prática, o investidor da letra pós-fixada do Tesouro Direto (LFT) custodiado em instituições como Banco do Brasil, Bradesco ou Itaú é impactado por um custo de administração de 0,50% ao ano e pela alíquota de 22,5% do imposto de renda sobre os ganhos de capital em saques antes de seis meses, o que reduz o rendimento líquido da LFT.
Essa situação de competitividade da caderneta irá perdurar enquanto a taxa básica de juros não cair para 8,50% ao ano, patamar em que os depósitos em poupança feitos a partir de 4 de maio de 2012 passam ser vinculados a 70% da Selic (ex. 5,95% ao ano).
Quem tiver depósitos anteriores a essa data (4/5/2012) ainda receberá pela regra anterior, 6,17% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), esse último indicador é calculado com base na diferença de juros dos 20 principais certificados de depósitos bancários (CDBs).