O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) desacelerou a alta a 0,10% na primeira prévia de agosto, em comparação à elevação de 0,65% no mesmo período de julho, informou a FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta terça-feira (11), beneficiado pela queda nos preços ao produtor.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
O indicador é formado pela média aritmética ponderada de três outros índices de preços: o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) com 60%, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) com 30% e o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) com 10%.
O IPA registrou variação de -0,06%, no primeiro decêndio de agosto. No mesmo período do mês de julho, o índice variou 0,56%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,11% para -0,72%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -0,26% para -8,33%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 0,73%, ante 0,23%, no mês anterior. A principal contribuição para este avanço partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura que passou de 0,27% para 0,79%.
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,23%. No mês anterior, a taxa foi de 1,56%. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se: minério de ferro (7,40% para -3,26%), leite in natura (0,46% para -2,92%) e bovinos (-0,86% para -2,50%). Em sentido oposto, vale mencionar: milho (em grão) (-1,00% para 3,53%), soja (em grão) (2,48% para 3,93%) e algodão (em caroço) (-1,43% para 0,95%).
O IPC apresentou taxa de variação de 0,14%, no primeiro decêndio de agosto. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de 0,48%. Todas as oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (0,54% para -0,06%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item frutas cuja taxa passou de 2,23% para -2,63%.
