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19/01/2021

Construtoras devem mudar plantas para atender consumidor pós-pandemia

O mercado imobiliário vai carregar, em 2021, as marcas deixadas pela pandemia

O mercado imobiliário vai carregar, em 2021, as marcas deixadas pela pandemia. A principal tendência é o desenho de novos formatos de apartamentos, com espaço para escritórios dentro do lar e/ou nas áreas comuns do edifício, além de áreas adaptadas para limpeza e estocagem de itens que chegam pelo comércio eletrônico. Essas tendências foram apontadas em estudo que ouviu 98 profissionais do setor neste mês, realizado a pedido do Amazonita Clube, novo centro de estudos do setor, composto por empreendedoras e executivas.

 

 A segunda principal tendência é a continuidade no avanço da digitalização das empresas, desde o atendimento virtual até a assinatura remota de contratos. O terceiro ponto mais citado é a perspectiva de redução da área de sede demandada por companhias, devido à popularização do home office.

A Trisul, por exemplo, decidiu que seus novos estandes não terão mais a maquete física do empreendimento. Em vez disso, o cliente poderá fazer um tour virtual pelo projeto a partir de qualquer telinha (celular, tablet, monitor no estande etc). Haverá opções como dar zoom em detalhes do projeto e assistir a vídeos ilustrativos. Ao mesmo tempo, a incorporadora espera economizar com a compra de maquetes físicas, segmento com escassez de fornecedores.

O ranking também aponta outras tendências de negócios pouco explorados no País até aqui, como a perspectiva de um forte crescimento do setor de reformas de imóveis; e o avanço dos resort offices”, isto é, hotéis de alto padrão que combinam trabalho e lazer

FONTE: ESTADO DE S. PAULO