Na perspectiva de que a indústria da construção civil começou a dar sinais de melhora ainda em 2018, o Sindicato da Construção de São Paulo (SindusCon-SP) prevê um incremento de 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor no próximo ano.
A perspectiva de crescimento se dá após três anos de recessão que derrubou o faturamento de empresas de todos os portes e focos dentro de toda a cadeia da construção. Apesar do otimismo, o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, atrela esse crescimento ao incremento também do PIB nacional no próximo ano. “Esta projeção leva em consideração o início de uma retomada neste segundo semestre e a expectativa de uma política econômica reequilíbrio das contas públicas, reforma da Previdência e desburocratização para empreender”, comentou ele.
A estimativa de crescimento do setor foi calculada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) a pedido da entidade e usa como base os dados do PIB do terceiro trimestre divulgados pelo IBGE recentemente e que aponta alta de 0,7% na construção.
2018 nebuloso - Mesmo vislumbrando um futuro melhor para o setor em 2019, o SindusCon-SP estima que o PIB da construção em 2018 deve fechar em -2,4%. Ainda segundo o IBGE, a taxa acumulada até setembro do PIB da construção é de -2,6%. Apesar do cenário negativo, o ano indica uma leve melhora, com aumento nos lançamentos e vendas, redução de distratos, crescimento do crédito imobiliário e redução no número de demissões. “A retomada tem sido lenta, mas estamos progredindo”, acrescenta Romeu Ferraz.
