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28/04/2017

Volume de financiamentos imobiliários com poupança cai 9,2% em março

No primeiro trimestre de 2017, os financiamentos imobiliários somaram R$ 10,06 bilhões, queda de 7,8% em relação ao registrado em igual período de 2016.

O volume de financiamentos imobiliários para aquisição e construção de imóveis concedidos com recursos da caderneta de poupança somou R$ 4,01 bilhões em março, crescimento de 36% em relação a fevereiro, mas ainda inferior em 9,2% ao observado no mesmo período do ano passado.

No primeiro trimestre de 2017, os financiamentos imobiliários somaram R$ 10,06 bilhões, queda de 7,8% em relação ao registrado em igual período de 2016.

Em março, foram financiados 15,5 mil imóveis nas modalidades de aquisição e construção, alta de 26,5% frente a fevereiro. Em relação a março do ano passado, as concessões ainda mostraram recuo de 21,1%.

No primeiro trimestre de 2017, foram financiados 40,90 mil imóveis, queda de 14,4% em relação a igual período de 2016, quando o total alcançou 47,79 mil unidades.

As retiradas nas cadernetas de poupança, em março, superaram os depósitos em R$ 3,54 bilhões, terceiro resultado negativo do ano. O número, contudo, ficou abaixo da saída líquida de R$ 5,18 bilhões registrada no mesmo período do ano passado. “Isso revela que condições macroeconômicas mais favoráveis, como a queda da inflação que está viabilizando a redução da Selic, já sugerem impacto favorável no comportamento dos depositantes em caderneta de poupança nos primeiros meses deste ano”, aponta a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) em relatório.

Em termos líquidos, a captação de poupança pelos agentes do SBPE no primeiro trimestre de 2017 foi negativa em R$ 12,7 bilhões, queda menor que a registrada em igual período de 2016, quando o saldo líquido foi negativo em R$ 21,4 bilhões. Com isso, o saldo das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo foi de R$ 512,4 bilhões no final do primeiro trimestre de 2017, crescimento de 3,1% em termos anuais.

 

 

FONTE: VALOR ECONôMICO