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08/11/2019

Vendas de cimento aceleram 9,2% no país

A comercialização de cimento no Brasil em outubro subiu 9,2% sobre o mesmo período do ano passado, para 5,2 milhões de toneladas, avançando ainda 10,6% sobre setembro

A comercialização de cimento no Brasil em outubro subiu 9,2% sobre o mesmo período do ano passado, para 5,2 milhões de toneladas, avançando ainda 10,6% sobre setembro, segundo dados divulgados ontem pela associação que representa os fabricantes do insumo, Snic.

“Sinais positivos começam a aparecer para a construção civil, mais concentrados nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, oriundos principalmente do setor imobiliário. Para um crescimento mais robusto e sustentável, é preciso a reversão da contínua queda do investimento em infraestrutura”, afirmou em comunicado à imprensa o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna.

Os dados corroboram números divulgados também ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), que apontaram crescimento de 2,8% no faturamento do setor em relação ao mesmo mês do ano anterior, puxado pelo setor de acabamento. Em relação a setembro, as vendas subiram 1,2%, informou a entidade.

Segundo o Snic, outubro “consolidou o crescimento no consumo de cimento após quatro anos consecutivos de queda”, em que o setor acumulou baixa de 27% no volume vendido e registrou ociosidade próxima de 50% em sua capacidade de produção.

No acumulado de janeiro a outubro, as vendas de cimento somaram 45,78 milhões de toneladas, expansão de 3,6% sobre um ano antes. Já para a Abramat, a conta do acumulado de faturamento é de alta anual de 1,9%. Para a entidade, além da retomada do setor imobiliário, obras de infraestrutura precisam avançar, disse o presidente Rodrigo Navarro, acrescentando entre os focos do setor a continuidade da modernização do marco regulatório do saneamento básico.

Em outubro, as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste tiveram crescimentos de cerca de 10% nas vendas de cimento sobre o mesmo período do ano passado, segundo o Snic. Já as regiões Norte e Sul tiveram altas de 1,3% e 6%, respectivamente. (Reuters)

FONTE: DIáRIO DO COMéRCIO