De olho nas boas perspectivas para os segmentos imobiliários residencial e comercial, a incorporadora e gestora imobiliária Tishman Speyer está avaliando terrenos para desenvolvimento de projetos, principalmente na cidade de São Paulo - maior mercado imobiliário do país. A gestora vai comprometer entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões com investimentos em 2020, segundo o presidente da Tishman Brasil, Daniel Cherman.
“O otimismo está um pouco maior. O cenário esperado para o Brasil, no início do ano, se realizou, ainda que o país não tenha crescido 3%”, diz Cherman. O executivo considera que, apesar das turbulências políticas, o saldo de 2019 foi positivo, com avanços das reformas e redução da taxa básica de juros Selic para 4,5%. “Juros neste patamar é o que o mercado imobiliário precisa para se desenvolver”, acrescenta.
Há interesse da Tishman na incorporação de empreendimentos residenciais de alto padrão e de escritórios, além de compra de ativos corporativos para retrofit (reforma) e reposicionamento por meio de melhora da gestão.
Em relação ao mercado residencial, Cherman ressalta que o ritmo de lançamentos aumentou, na capital paulista, assim como a velocidade de vendas dos projetos, impulsionados pelo impacto da queda dos juros na oferta de financiamento imobiliário. “O que não pode acontecer é o setor sair da depressão para a euforia, mas riscos sempre existem”, diz Cherman. No segmento, a preferência da gestora é por projetos com unidades de dois a quatro dormitórios.
A Tishman tem concentrado, em São Paulo, negociações de terrenos, embora também tenha presença nos mercados do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e Brasília. “No Rio, aguardamos o desenvolvimento da economia”, afirma o executivo.
Neste ano, a empresa considerou lançar um projeto residencial na região entre os Jardins e o Itaim Bibi, na zona Sul da capital paulista, mas o produto ainda está em fase de definição. Em 2018, a Tishman fez seu lançamento mais recente, um projeto de uso misto - residencial, comercial e varejo -, nos Jardins, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 450 milhões. As vendas do empreendimento chegam a 50% do total. As obras tiveram início neste semestre.
No fim do primeiro semestre, a gestora vendeu para um fundo de investimento 85% do projeto comercial Green Towers, localizado em Brasília e alugado para o Banco do Brasil. A gestora tem expectativa de iniciar, em 2020, obras de empreendimento de escritórios próximo à Marginal Pinheiros, em São Paulo.
No Rio de Janeiro, a Tishman acaba de fechar com a Icatu Seguradora contrato de 18,35 mil metros quadrados de locação no edifício Aqwa Corporate, entregue há dois anos e localizado no Porto Maravilha. Segundo o Valor apurou, a Caixa Econômica Federal também contratou áreas do Aqwa, mas a gestora não comenta o assunto. A Tishman tem contrato de locação de 16 mil metros quadrados fechado com a Enel Brasil, que transferirá sua sede de Niterói (RJ) para a capital fluminense no primeiro semestre de 2021.
Segundo a gestora, com esses três contratos e os locatários atuais - Fábrica de Startups, Licks Advogados, Tauil & Chequer Advogados Associado a Mayer Brown, e MJ Alves e Burle Advogados -, a ocupação do Aqwa chega a 80%. No prédio, funciona também, desde outubro, o Studio, espaço de escritórios compartilhados da Tishman.
No Brasil, os ativos sob gestão da empresa somam R$ 3 bilhões.
De olho nas boas perspectivas para os segmentos imobiliários residencial e comercial, a incorporadora e gestora imobiliária Tishman Speyer está avaliando terrenos para desenvolvimento de projetos, principalmente na cidade de São Paulo - maior mercado imobiliário do país. A gestora vai comprometer entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões com investimentos em 2020, segundo o presidente da Tishman Brasil, Daniel Cherman.
“O otimismo está um pouco maior. O cenário esperado para o Brasil, no início do ano, se realizou, ainda que o país não tenha crescido 3%”, diz Cherman. O executivo considera que, apesar das turbulências políticas, o saldo de 2019 foi positivo, com avanços das reformas e redução da taxa básica de juros Selic para 4,5%. “Juros neste patamar é o que o mercado imobiliário precisa para se desenvolver”, acrescenta.
Há interesse da Tishman na incorporação de empreendimentos residenciais de alto padrão e de escritórios, além de compra de ativos corporativos para retrofit (reforma) e reposicionamento por meio de melhora da gestão.
Em relação ao mercado residencial, Cherman ressalta que o ritmo de lançamentos aumentou, na capital paulista, assim como a velocidade de vendas dos projetos, impulsionados pelo impacto da queda dos juros na oferta de financiamento imobiliário. “O que não pode acontecer é o setor sair da depressão para a euforia, mas riscos sempre existem”, diz Cherman. No segmento, a preferência da gestora é por projetos com unidades de dois a quatro dormitórios.
A Tishman tem concentrado, em São Paulo, negociações de terrenos, embora também tenha presença nos mercados do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte e Brasília. “No Rio, aguardamos o desenvolvimento da economia”, afirma o executivo.
Neste ano, a empresa considerou lançar um projeto residencial na região entre os Jardins e o Itaim Bibi, na zona Sul da capital paulista, mas o produto ainda está em fase de definição. Em 2018, a Tishman fez seu lançamento mais recente, um projeto de uso misto - residencial, comercial e varejo -, nos Jardins, com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 450 milhões. As vendas do empreendimento chegam a 50% do total. As obras tiveram início neste semestre.
No fim do primeiro semestre, a gestora vendeu para um fundo de investimento 85% do projeto comercial Green Towers, localizado em Brasília e alugado para o Banco do Brasil. A gestora tem expectativa de iniciar, em 2020, obras de empreendimento de escritórios próximo à Marginal Pinheiros, em São Paulo.
No Rio de Janeiro, a Tishman acaba de fechar com a Icatu Seguradora contrato de 18,35 mil metros quadrados de locação no edifício Aqwa Corporate, entregue há dois anos e localizado no Porto Maravilha. Segundo o Valor apurou, a Caixa Econômica Federal também contratou áreas do Aqwa, mas a gestora não comenta o assunto. A Tishman tem contrato de locação de 16 mil metros quadrados fechado com a Enel Brasil, que transferirá sua sede de Niterói (RJ) para a capital fluminense no primeiro semestre de 2021.
Segundo a gestora, com esses três contratos e os locatários atuais - Fábrica de Startups, Licks Advogados, Tauil & Chequer Advogados Associado a Mayer Brown, e MJ Alves e Burle Advogados -, a ocupação do Aqwa chega a 80%. No prédio, funciona também, desde outubro, o Studio, espaço de escritórios compartilhados da Tishman.
No Brasil, os ativos sob gestão da empresa somam R$ 3 bilhões.