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02/09/2019

Prefeitura de São Paulo quer elevar potencial adicional de construção em área nobre

A prefeitura de São Paulo decidiu colocar mais de R$ 1 bilhão em Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) em uma das regiões mais nobres da cidade, a Operação Urbana Consorciada Faria Lima

Metro quadrado - A prefeitura de São Paulo decidiu colocar mais de R$ 1 bilhão em Cepacs (Certificados de Potencial Adicional de Construção) em uma das regiões mais nobres da cidade, a Operação Urbana Consorciada Faria Lima. O recurso permite que as incorporadoras paguem para construir acima do limite estipulado no Plano Diretor. O mercado imobiliário tem pressa em lançar novos empreendimentos na região. O pedido de registro já está na CVM. A última concessão foi em 2014.

Carta - Funcionários dos Correios estavam evitando falar em greve, apesar do aborrecimento com o avanço nas intenções de privatização. Mas não durou uma semana. Maria Fulginiti, presidente da Adcap (associação dos profissionais), escreveu comunicado neste final de semana dizendo para a atual gestão que a arrogância no trato do acordo coletivo os levará a cruzar os braços.

Contas - “A fatura pode sair cara, pois cada dia de paralisação custará aos Correios mais de R$ 5 milhões”, disse Fulginiti. Trocar a gestão é uma das saídas que a Adcap propõe.

Pare - Dentro do governo, a avaliação é que uma eventual greve de carteiros não compromete o esforço em curso para a privatização. Segundo um dos envolvidos, a ideia é bater na tecla de que a estatal tem 50 mil funcionários em excesso e traumas históricos de corrupção e ineficiência.

Independência - O financiamento imobiliário com recurso da caderneta de poupança foi de R$ 18 bilhões no segundo trimestre, subiu 16% ante o trimestre anterior —alta que o presidente da Cbic (câmara da construção) José Carlos Martins destacará nos próximos dias para mostrar que “o país tem de entender que não pode depender de estado”.

Ou morte - Martins está estudando os números para preparar um comunicado nos próximos dias. “Só andou aquilo que não tem nada a ver com governos. O Minha Casa, Minha Vida, que estava puxando o mercado imobiliário, parou. Está perdendo espaço para o financiamento com caderneta de poupança”, afirma.

Caos - O resultado do PIB, na semana passada, com impacto da construção civil, reforçou a indignação do setor. “O faixa 1 do MCMV atrasa há 60 dias. Empresas quebrando. Obra pública cancelando contrato. Só o que andou foi financiamento que é dinheiro de banco privado”, diz ele.

Junto - A Group Services, de atendimento ao consumidor, unificou tudo em Curitiba. Operações humanas, digitais e desenvolvedores de robôs ficam agora no mesmo edifício.

Ponte - Para além das alfinetadas entre Bolsonaro e Macron, os negócios entre Brasil e Guiana Francesa vão esquentando. A Azul inaugura neste mês frete aéreo, aos sábados, no trecho de Fortaleza (CE) a Caiena, e aos domingos, na rota Belém (PA) a  Caiena. Há demanda reprimida no transporte de cargas.

No ar - As importadoras de produtos brasileiros e demais empresas deixaram de contar com transporte aéreo desde que a Surinam Airways, do Suriname, fechou sua escala em Caiena no ano passado.

No mar- “Hoje tenho de trazer mercadoria do sul do Brasil, de onde compro calçados, pelo mar, sem rota direta, é uma demora de 40 dias. O custo terrestre é inviável”, diz Damien Buirette, dono de uma importadora da Guiana Francesa.

Inclusão - Seis secretarias do estado de São Paulo vão lançar um programa de auxílio a pessoas com deficiência para oferecer 17 mil vagas em 61 cursos de qualificação. A ideia é também facilitar a ligação entre candidatos e empresas.

No bolso - Na hora de escolher a contratação de um empréstimo, os inadimplentes levam mais em conta o valor da parcela do que a taxa de juros. O contrário acontece com os que estão com as finanças em dia, diz pesquisa da Boa Vista.

Quanto vale Quem - prioriza o tamanho da parcela tem risco mais alto, segundo Vitor França, economista da instituição. A despesa pode se alongar e parte do valor acaba destinado aos juros. “A educação financeira tem peso importante nas escolhas”, diz França.

FONTE: FOLHA DE S. PAULO