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02/12/2021

Preço de imóveis residenciais encerra novembro em alta de 0,53%

No intervalo de 12 meses, o Índice FipeZap avança 5,27%, mas em ambos os períodos os resultados seguem abaixo da inflação medida pelo IPCA

O preço médio de venda dos imóveis residenciais registrou alta de 0,53% em novembro, depois de avançar 0,43% em outubro, segundo o Índice FipeZap, que monitora os anúncios imobiliários on-line em 50 cidades brasileiras.

A variação mensal do indicador ficou abaixo do comportamento esperado para a inflação medida pelo IPCA para o mesmo mês, que deve ser de 1,03%, de acordo com a projeção publicada no último Boletim Focus, do Banco Central. Se a estimativa para os preços ao consumidor for confirmada, o valor médio de venda de imóveis residenciais vai encerrar novembro com queda real (descontando a inflação) de 0,49%.

Das 50 cidades monitoradas pelo índice, 46 apresentaram aumento nominal no preço de venda, com destaque para Maceió (+1,63%), Brasília (+1,46%), Curitiba (+1,45%), Goiânia (+1,35%), Manaus (+1,30%) e Florianópolis (+1,22%). Salvador (-0,11%) foi a única que encerrou o mês com recuo no valor dos imóveis residenciais.

Com relação às duas cidades com maior representatividade na composição do Índice FipeZap, São Paulo (+0,35%) superou a alta nominal nos preços observada no Rio de Janeiro (+0,16%).

Ao considerar os imóveis residenciais colocados à venda em novembro, o valor médio do metro quadrado foi de R$ 7.839. Ainda, em relação às cidades acompanhadas pelo índice, São Paulo foi a região mais cara no último mês (R$ 9.673/m²). Em segundo lugar ficou Rio de Janeiro (R$ 9.631/m²) e, em terceiro colocado, Brasília (R$ 8.743/m²).

Entre as capitais que tiveram o preço mais baixo no mesmo intervalo, Campo Grande (R$ 4.530/m²), João Pessoa (R$ 4.849/m²) e Goiânia (R$ 5.057/m²) registraram os menores valores.

Nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap acumula alta nominal de 5,27%. Na comparação com a inflação concentrada no mesmo período, de 10,83%, porém, o indicador apresenta queda real (descontando a inflação) de 5,02%.

FONTE: VALOR ECONôMICO