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27/05/2022

Pela primeira vez, imóvel é vendido pelo metaverso no Brasil

Transação foi realizada pela plataforma de moradia por assinatura da Housi

Por Sabrina Brito 

 

No metaverso, avatares de cliente e corretor podem caminhar, conversar e trocar informações sobre os imóveis visitados.A plataforma de moradia por assinatura Housi convidou potenciais compradores para uma experiência no metaverso. Como resultado, cliente e corretora se conheceram, e ele acabou fechando negócio — tudo isso dentro do ambiente da Decentraland, um dos mais populares metaversos da atualidade, que já conta com a presença de grandes empresas e instituições, como o banco JPMorgan, Samsung, Dolce & Gabbana, Tommy Hilfiger e Hugo Boss.

 

A empresa desenvolveu no meio digital um prédio virtual baseado nas moradias que oferece, onde o usuário pode vivenciar virtualmente a experiência de viver em um dos imóveis da marca. Empolgado, o investidor adquiriu uma unidade do ON Jardins Powered By Housi.

 

As possibilidades que o metaverso oferece ao ramo de imóveis são infindáveis. É difícil pensar em uma forma melhor de conhecer e vistoriar o tipo de casa oferecido por uma corretora do que explorando-a por dentro e por fora, sem limitações, no ambiente virtual. As oportunidades para vendas e compras nesse setor certamente serão revolucionadas pelo metaverso.

 

A Decentraland em especial, tem chamado a atenção por conciliar o uso de avatares, a interação com outros jogadores e a possibilidade de adquirir terrenos e construir imóveis utilizando a blockchain do Ethereum, uma das plataformas descentralizadas mais tradicionais do mercado.

 

“A primeira venda de imóvel dentro do metaverso no Brasil entra para a história. E será apenas a primeira de muitas”, avalia o CEO da Housi, Alexandre Frankel. “Esta é uma nova possibilidade para o mercado imobiliário, que permite que os corretores se reinventem em busca de possibilidades reais de descoberta de novos compradores utilizando o novo ambiente, que combina real e digital de uma maneira única e inovadora”.

 

Matéria publicada em 26/05/2022 

FONTE: VEJA