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29/07/2021

Pandemia aprimorou exigências habitacionais de quem compra

A ERA Portugal esteve envolvida no lançamento de mais de uma centena de novos projetos através da parceria com os promotores imobiliários

Foi lançado há dois anos para estimular o setor da construção a apostar em novos projetos residenciais e nem a pandemia o travou. Falamos do programa Obra Nova ERA, criado pela rede imobiliária ERA Portugal e que só nos primeiros seis meses do ano lançou 172 novos projetos (envolvendo mais de 500 fogos), um aumento de 13% face ao período homólogo de 2020.

“O surgimento da pandemia impactou, claro, vários setores e o setor imobiliário não foi exceção, tendo existido um ligeiro abrandamento no segmento da construção. Alguns dos projetos que tínhamos planeado quando a pandemia chegou a território nacional tiveram de ser colocados em stand-by, de modo a esperarmos pela altura ideal e avançar com a sua promoção. No entanto, foi apenas uma fase temporária e muito residual, pois lançámos e vendemos diversos empreendimentos em plena pandemia que tiveram um enorme sucesso junto do cliente”, diz Rui Torgal, CEO da ERA Portugal, dando como exemplo, “a segunda fase do empreendimento Valrio, em que, logo na primeira semana, cerca de 75% dos 55 apartamentos foram reservados”.

A pandemia trouxe novas exigências habitacionais que impulsionaram a procura de projetos mais adequados  a esta nova forma de vida onde a casa ganhou um estatuto que vai além de um simples dormitório.

“O facto de o cliente procurar caraterísticas e até um estilo de vida diferente, acabou por alterar a oferta de forma a ir ao encontro daquilo que as famílias querem e precisam. Nos prédios, as varandas e terraços ganharam uma nova importância e têm sido apostas em vários projetos habitacionais. Além disso, a oferta de divisões amplas e versáteis, que permitam a prática de exercício físico, mas possibilitem também o teletrabalho têm estado no topo das preferências do cliente. E se antes, os jardins e as piscinas eram vistos, maioritariamente, como caraterísticas complementares são agora requisitos muito solicitados pelo cliente, que passou a dar uma importância acrescida à palavra ‘casa’”, conta Rui Torgal.

Os empreendimentos com amplas áreas comuns, varandas com uma área generosa, piscina, ginásio, parques infantis, com bons acessos aos centros urbanos e que estejam localizados em zonas calmas e periféricas passaram assim a ter ”uma larga procura”, realça o CEO da ERA, falando do efeito bola de neve, onde a partir do sucesso desse novo padrão de  projetos começaram a surgir cada vez mais empreendimentos com estas características e com este tipo de infraestrutura.

Nesta nova vaga de projetos, as periferias ganharam uma dinâmica inesperada por conseguirem apresentar alternativas em termos de preço para a classe média.

“O tipo de cliente que procura por empreendimentos é muito diverso, abrangendo sobretudo clientes à procura de habitação própria, pequenos investidores interessados em investimentos seguros e clientes estrangeiros à procura de imóveis no mercado nacional. Se até ao ano passado grande parte dos nossos clientes para novos empreendimentos pertenciam a uma classe média-alta e alta, temos vindo a assistir a um aumento de clientes da classe média”, confirma o responsável, dando como exemplo o projeto Seixal Baía.

Desde o lançamento do Obra Nova ERA já foram comercializados mais de 750 novos projetos. Esta iniciativa angariou ainda um total de 3.827 imóveis novos ou em construção, com a região do Porto (15%) a liderar nas angariações, seguida de Lisboa (5%) e Vila Nova de Gaia (4%). Os imóveis novos representam 30% do portfólio habitacional angariado no primeiro semestre de 2021.

FONTE: VISãO