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07/08/2019

Nova política de distribuição de lucro deve fazer FGTS render mais que a poupança

A mudança na remuneração deve começar a partir de agosto, quando os R$ 12 bilhões de lucro do FGTS, em 2018, serão distribuídos integralmente aos trabalhadores

A decisão do governo de ampliar a fatia do lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que chega ao trabalhador tornou a rentabilidade do fundo mais interessante quando comparada com outras aplicações de perfil conservador.

Ao anunciar a liberação dos saques do FGTS, o governo determinou a distribuição de 100% do lucro do FGTS para os trabalhadores a partir deste ano. Com a mudança, a rentabilidade do fundo deve subir para próximo de 6%, segundo cálculos do professor de finanças do Insper Michael Viriato. Se esse rendimento se materializar, ele será maior do que o da poupança, por exemplo, que deve trazer um ganho de cerca de 4% em 2019.

A mudança na remuneração deve começar a partir de agosto, quando os R$ 12 bilhões de lucro do FGTS, em 2018, serão distribuídos integralmente aos trabalhadores.

Antes da mudança anunciada pela equipe econômica, apenas 50% do lucro era distribuído para os trabalhadores. Além desse lucro, as contas do FGTS rendem 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que é calculada pelo Banco Central e hoje está próxima de zero.

As mudanças na remuneração do FGTS:

          O FGTS sempre tem um rendimento garantido de 3% mais a variação da TR;

          Com a decisão de repassar todo o lucro para o trabalhador, o FGTS deve ter um rendimento próximo de 6% este ano;

          Se essa rentabilidade se confirmar, deve ser superior ao que é oferecido pela poupança. Produto mais popular do país, a caderneta deve pagar cerca de 4% este ano.

 

FONTE: G1