Por Gabriel Garcia
Nos primeiros seis meses de 2025, o mercado imobiliário registrou crescimento tanto no volume de lançamentos (6,8%), quanto nas vendas (9,6%), em comparação com o mesmo período de 2024.
Os dados foram apresentados pela Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) nesta segunda-feira (18).
O estudo mostra que, entre janeiro e junho, foram 186.547 unidades residenciais lançadas e 206.903 unidades vendidas no país.
A oferta de imóveis, no entanto, registrou uma queda de 4,1%.
As vendas no programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida) cresceram 25,8% no primeiro semestre, alcançando 95.483 unidades.
Em um cenário de juro elevado, a maior presença do programa é explicada pelas condições de crédito mais acessíveis, com juros reais próximos de zero, e pelo aumento da participação de estados e municípios com subsídios adicionais.
O estudo mostra que, entre janeiro e junho, foram 186.547 unidades residenciais lançadas e 206.903 unidades vendidas no país.
A oferta de imóveis, no entanto, registrou uma queda de 4,1%.
As vendas no programa MCMV (Minha Casa, Minha Vida) cresceram 25,8% no primeiro semestre, alcançando 95.483 unidades.
Em um cenário de juro elevado, a maior presença do programa é explicada pelas condições de crédito mais acessíveis, com juros reais próximos de zero, e pelo aumento da participação de estados e municípios com subsídios adicionais.
As vendas do MCMV aumentaram 11,9% no período. Já os lançamentos do programa caíram 15%.
Para Renato Correia, presidente da Cbic, a expectativa é de que o fluxo de lançamentos seja retomado no próximo semestre. A alta na taxa básica de juros impactou as vendas no período.
“Estamos em um cenário onde ainda não temos uma queda da taxa de juros e isso certamente diminui o apetite para alguns tipos de operações do mercado, além de ter uma crise econômica externa também”, afirmou.
O preço médio dos imóveis teve alta de 4,2% no período.
Perspectivas para o ano
O presidente da Cbic e o economista Celso Petrucci acreditam que o mercado imobiliário deve fechar o ano com um cenário de estabilidade e crescimento do MCMV.
A estabilidade, seguindo essa lógica, seria puxada pela alta nas vendas do MCMV e queda nos outros mercados.
“Em termos de números de unidades, o mercado deve fechar 2025 estável. Quando falo estável, pode ser um pouco para baixo ou um pouco para cima. É o que acreditamos hoje”, disse Petrucci.