O lucro líquido obtido pela Cyrela no segundo trimestre, de R$ 113,84 milhões, ficou 23,8% acima da média das projeções dos analistas (R$ 91,95 milhões).
A receita líquida da companhia, de R$ 937 milhões, ficou 4,8% abaixo da média das estimativas, que era de R$ 984,7 milhões.
O BTG esperava geração de caixa pela Cyrela da ordem de R$ 200 milhões. A companhia informou que gerou caixa de R$ 196 milhões. No segundo trimestre, os distratos alcançaram R$ 222 milhões.
Segundo o diretor financeiro, Miguel Mickelberg, o segundo semestre deve ser mais forte para a companhia, com muitos lançamentos. “A tendência é alcançar o objetivo de lançar mais em 2019 do que em 2018.”
São Paulo deve continuar a representar 60% dos lançamentos da companhia. Rio de Janeiro e a regional Sul dividem os demais 40%.
Mickelberg afirma que os lançamentos têm vendido “muito bem”, com comercialização de vários projetos acima de 80% no segundo trimestre.
A empresa espera melhora gradual da margem bruta, considerando que as safras mais recentes de lançamentos tendem a ganhar mais representação na composição da receita.
