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11/10/2023

Lançamentos da Cury recuam no 3º tri, e vendas sobem 4% (Valor Econômico)

Companhia aproveitou revisão do Plano Diretor de São Paulo, que trouxe aumento de potencial construtivo para alguns terrenos, para concluir alguns negócios

No terceiro trimestre, os novos projetos da incorporadora Cury somaram R$ 805,6 milhões em valor geral de venda (VGV), considerando apenas a parte da empresa nos lançamentos. Trata-se de uma queda de 8,1% sobre o mesmo período de 2022 e de recuo de 29,2% ante o segundo trimestre.

 

Sete novos projetos foram lançados, sendo cinco em São Paulo e dois no Rio. No ano, a empresa já soma R$ 3,36 bilhões em lançamentos, aumento de 23,9% ante os nove primeiros meses de 2022. A companhia divulgou sua prévia operacional nessa terça-feira (10).

 

O preço médio da unidade lançada foi de R$ 257,4 mil, crescimento de 2,2% na base anual e um decréscimo de 20% ante o segundo trimestre. Leonardo Mesquita, vice-presidente da Cury, afirma que a redução entre os períodos se deu pelo mix de produtos lançados.

 

As vendas líquidas da incorporadora, contabilizando apenas a sua participação nos projetos, cresceram 4,4% em um ano, somando R$ 873,6 milhões. Trata-se de uma queda de 22,9% sobre o segundo trimestre, acompanhando o recuo nos lançamentos.

Até setembro, a empresa já vendeu R$ 3 bilhões, 28,4% a mais do que no mesmo intervalo de 2022. O preço médio da unidade vendida foi de R$ 278,4 mil, crescimento de 9,3% na base anual.

 

A velocidade de vendas da Cury, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO), ficou em 74,5% nos últimos 12 meses, crescimento de 3,9 pontos percentuais.

A companhia tem um estoque de unidades avaliado em R$ 1,37 bilhão, aumento de 4,4% em um ano, do qual 1,9% é de unidades concluídas. O banco de terrenos da companhia, dividido entre São Paulo e Rio, soma R$ 11,8 bilhões em VGV, aumento de 13% sobre o terceiro trimestre de 2022.

 

Plano Diretor de São Paulo

 

Mesquita afirma que o reforço nos terrenos foi planejado para suportar uma atuação mais agressiva esperada para os próximos dois anos da empresa. A companhia também aproveitou que a revisão do Plano Diretor de São Paulo trouxe aumento de potencial construtivo para alguns terrenos. “Isso deu liberdade para que concluíssemos alguns negócios”, diz o executivo.

 

A Cury teve geração de caixa operacional de R$ 137,3 milhões no trimestre, aumento de 110,9% sobre o mesmo período do ano passado. No ano, soma R$ 248,1 milhões gerados, alta de 52,6%. “Foi uma geração recorde, isso é muito importante para nós, é um dos grandes sinais de que a operação está saudável”, afirma Mesquita.

FONTE: VALOR ECONôMICO