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21/04/2017

Índice de preços dos imóveis tem ligeira alta de 0,03% em março

Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário – Residencial) cresceu 0,03% em março sobre o mês anterior. O resultado interrompeu a continuidade da tendência de estancamento das perdas nominais nos preços dos imóveis. Dentro da perspectiva de variação acumulada em 12 meses, a queda de -2,2% registrada em fevereiro passou para -1,86% com o resultado de março. Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Das 9 capitais que compõem o indicador, Fortaleza aparece em destaque apresentando a maior variação positiva em março (+0,40%), e também como a única a registrar crescimento no acumulado em 12 meses (+0,43%).

No outro extremo, Goiânia teve o maior recuo (-0,12%), dando sequência a uma tendência de aumento na queda acumulada em 12 meses, que passou de -0,51% em fevereiro para -1,44% em março.

Considerando-se que Goiânia apresenta o maior crescimento de preços nominais entre todas as capitais desde o início da série do IGMI-R em janeiro de 2014, esse resultado de março indica que, após uma valorização acima da média neste período, as variações dos preços de imóveis nesta capital começam a convergir para as observadas nas demais.

Outros dados - Duas outras capitais apresentaram variações negativas em março – Rio de Janeiro (-0,01%) e Porto Alegre (-0,05%). Apesar deste resultado, a variação acumulada em 12 meses nos preços dos imóveis no Rio de Janeiro (-4,05%) foi inferior à verificada em fevereiro (-4,44%), enquanto no caso de Porto Alegre ficou praticamente estável (-0,69% em fevereiro contra -0,61% em março).

As demais capitais apresentaram resultados homogêneos, com aumentos nos preços dos imóveis em março, e continuidade da tendência de queda nas variações negativas acumuladas em 12 meses.

Em São Paulo, os preços tiveram leve salto de 0,04% sobre o mês anterior e um acumulado negativo de 1,85% em 12 meses.

Os resultados de março indicam que de forma geral a tendência de queda nos preços nominais dos imóveis residenciais no Brasil continua arrefecendo, o que juntamente com a queda nas taxas de inflação resulta em quedas reais também menores. A perspectiva é de continuidade deste movimento, no contexto de quedas adicionais nas taxas de juros e de uma esperada recuperação na atividade econômica do país. 

FONTE: QUAL IMóVEL