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06/10/2017

Inadimplência do consumidor cai 2%

Na avaliação mensal com ajuste sazonal, a inadimplência apresentou queda de 7,1% quando comparado a agosto. Já quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2016, o indicador caiu 12,1%.

A inadimplência do consumidor caiu 2% no acumulado do ano até setembro (contra igual período de 2016), de acordo com dados nacionais da Boa Vista SCPC, divulgados pela entidade ontem.

Em 12 meses, também houve retração 2,6%. Assim como nas demais bases de comparação. Na avaliação mensal com ajuste sazonal, a inadimplência apresentou queda de 7,1% quando comparado a agosto. Já quando comparado o resultado contra o mesmo mês de 2016, o indicador caiu 12,1%.

De acordo com a Boa Vista, regionalmente, na análise acumulada em 12 meses, ocorreu queda nas regiões Sudeste (-3,9%), Nordeste (-3,7%), Norte (-3,3%) e Centro-Oeste (-1,0%), enquanto na região Sul houve crescimento de 3,8%.

Para a entidade, as adversidades ocorridas na economia nos últimos dois anos geraram grande cautela nas famílias brasileiras, o que inibiu o consumo e, assim, contribuiu para a diminuição do fluxo de inadimplência. "Mantendo a perspectiva de pequeno crescimento da economia e renda, juros menores e inflação controlada, espera-se uma retomada sustentável da demanda de crédito, expandindo a renda disponível das famílias, fatores que deverão colaborar para a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência em 2017", aponta a Boa Vista, em nota, distribuída nesta quinta-feira à imprensa

Representatividade - Por outro lado, outra pesquisa de endividamento e inadimplência do consumidor divulgada esta semana, a Peic, apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que o percentual de famílias endividadas alcançou 58,4% em setembro de 2017, uma alta de 0,4 ponto percentual na comparação com agosto. Em relação a setembro de 2016, quando o indicador alcançava 58,2% do total de famílias, também houve acréscimo na apuração.

A proporção daquelas com dívidas ou contas em atraso passou de 24,6% para 25% na análise mensal. Com relação a setembro de 2016, houve avanço de 0,4 ponto percentual.

A proporção de famílias que declararam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes, atingiu 10,3% das famílias em setembro, o maior patamar da série histórica (iniciada em janeiro de 2010).

FONTE: DCI