Notícias

30/06/2020

Imobiliárias e construtoras registram crescimento na procura virtual por imóveis do 'Minha casa, minha vida'

Coordenador de E-business da RJZ Cyrela, Aloisio Carlos conta que houve crescimento de 40% na procura virtual por imóveis de alto padrão, e de 200% para moradias do "Minha casa, minha vida", com 58% de conversão em venda

Durante o isolamento social, imobiliárias e construtoras têm feito uso de ferramentas digitais para mostrar os imóveis aos potenciais compradores e fechar vendas. Jamille Cavalcante Dias, diretora da Riviera Construtora, afirma que, mesmo antes da pandemia do novo coronavírus, 60% dos clientes já procuravam a empresa por meio virtual.

— Temos vídeos 360º do empreendimento, do apartamento decorado, documentação online, assinatura digital... Ou seja, a necessidade de o cliente comparecer ao estande hoje é menor — diz.

Coordenador de E-business da RJZ Cyrela, Aloisio Carlos conta que houve crescimento de 40% na procura virtual por imóveis de alto padrão, e de 200% para moradias do "Minha casa, minha vida", com 58% de conversão em vendas.

— A digitalização e o conhecimento que estamos adquirindo agora vão agilizar muito os processos no mercado imobiliário, com menos burocracia — afirma.

Christiane Dias, gerente regional da CAC Engenharia, afirma que a empresa tem investido mais em campanhas digitais, via Google e Facebook, por exemplo:

— Fornecemos todas as informações e materiais digitais, entre eles tour virtual, book eletrônico do produto, vídeo em pílulas de 15 segundos e, por fim, estamos implantando a assinatura eletrônica, deixando assim todo o processo de venda, do início ao fim, completamente digital, caso o cliente assim deseje.

Entre as vantagens das vendas digitais estão a economia de tempo para o cliente e para a construtora, explica Sheila Ferreira, gerente de Vendas da Riooito Incorporações:

— Dependendo do processo, é possível efetuar a compra do imóvel em menos de uma semana. Se o cliente estiver com toda a documentação em dia, esse prazo é ainda menor.

FONTE: O GLOBO