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21/06/2023

IGMI-R ABECIP mantém trajetória de desaceleração em maio

O IGMI-R/ABECIP manteve sua trajetória de desaceleração em maio, variando 0,41% ante os 0,46% registrados no mês anterior. Na perspectiva da variação acumulada em 12 meses, o resultado de maio (12,98%) também marcou uma desaceleração em relação ao observado em abril (13,58%)

O IGMI-R/ABECIP manteve sua trajetória de desaceleração em maio, variando 0,41% ante os 0,46% registrados no mês anterior. Na perspectiva da variação acumulada em 12 meses, o resultado de maio (12,98%) também marcou uma desaceleração em relação ao observado em abril (13,58%).

A variação mensal ao longo das capitais inverteu alguns dos resultados observados no mês anterior: São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Porto Alegre, que haviam registrado desacelerações entre março e abril, apresentaram em maio resultados mais elevados em relação a abril. Por sua vez, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Salvador, Goiânia, que mostraram em abril variações superiores às de março, tiveram variações positivas, mas em desaceleração comparando maio e abril. Já Brasília e Fortaleza mantiveram suas trajetórias de aceleração nos preços de seus imóveis residenciais. Sob a perspectiva das variações acumuladas em 12 meses, apenas Recife apresentou em maio resultado acima do mês anterior.

A tendência de desaceleração nas variações nominais dos preços dos imóveis residenciais continua acompanhada de uma tendência de desaceleração dos índices de preços ao consumidor, e de deflação nos principais índices de preços no atacado, resultando na continuidade da valorização real dos imóveis residenciais. O gráfico abaixo compara as evoluções das variações acumuladas em 12 meses do IGMI-R/ABECIP e do IPCA/IBGE.

A persistência de alguns desafios, principalmente ligados à dinâmica intertemporal das contas públicas, ainda impactam as expectativas dos empresários do setor de edificações residenciais. Os quesitos Tendência dos Negócios para os próximos 6 meses, e Demanda Prevista, captados pela Sondagem da Construção Civil do IBRE/FGV, após variarem positivamente em abril caíram em maio, mantendo o padrão de oscilação em torno de uma tendência sem direção definida nos últimos meses, como pode ser visto no gráfico abaixo.

 

 

Em contrapartida, o contexto de surpresas positivas nos indicadores de atividade econômica e mercado de trabalho, a perspectiva do início de um ciclo de política monetária menos restritiva ao longo do segundo semestre, e os incentivos para habitações populares, devem colaborar para alavancar a demanda de edificações residenciais ao longo dos próximos meses.

FONTE: ABECIP