Notícias

21/01/2020

IGMI-R ABECIP aponta crescimento de 4,11 sobre os preços dos imóveis residenciais ao longo de 2019

O IGMI-R/ABECIP variou 1,07% em dezembro, quase o dobro da variação do mês anterior, e realizou ao longo de 2019 um crescimento de 4,11%

 

O IGMI-R/ABECIP variou 1,07% em dezembro, quase o dobro da variação do mês anterior, e realizou ao longo de 2019 um crescimento de 4,11%.

              

       

Alguns comentários relevantes sobre esse resultado são:

1)      O aumento em 2019 ocorre depois de resultados nos dois anos anteriores que praticamente deixaram os valores nominais inalterados ao longo dos dois anos (variação de -0,60% em 2017 seguida de 0,64% em 2018).

2)      A variação do IGMI-R/ABECIP em 2019 foi muito próxima à dos principais índices de preços ao consumidor no período, revertendo os resultados dos anos anteriores, em que ficou abaixo.

 

3)      Em termos das dez capitais analisadas pelo índice, o desempenho ainda apresenta heterogeneidade significativa, como pode ser visto na tabela abaixo.

O destaque positivo é São Paulo, cuja variação acumulada ao longo de 2019 superou a dos índices de preços ao consumidor no período, após visível aceleração ao longo dos meses do ano. Apesar de representar o destaque negativo, o Rio de Janeiro ainda assim voltou a registrar aumentos nominais nos preços dos imóveis residenciais em 2019. Todas as capitais apresentaram resultados positivos e em aceleração quando comparados os 12 meses de 2019 aos de 2018.

 

Apesar de sujeito a oscilações no final de 2019, o ritmo de crescimento do nível de atividade continua uma tendência de alta, que vai refletindo em indicadores do mercado de trabalho e de confiança de diferentes setores. A expectativa da construção civil é que este cenário, aliado a melhores condições de financiamento e à demanda represada nos últimos anos deve revigorar o setor em 2020. Se confirmada essa expectativa, os efeitos sobre os preços dos imóveis residenciais devem ficar claros nos próximos meses, reforçando a tendência de aumento que por enquanto vem sendo verificada de forma mais forte na cidade de São Paulo. 

 

FONTE: ABECIP