São Paulo - O novo estatuto da Caixa Econômica Federal tem aprovação prevista até novembro, e pretende adotar as regras previstas na Lei das Estatais (Lei 13.330, de 2016), além de outras medidas que visam promover uma significativa melhoria de governança.
O item foi tratado numa reunião realizada na sexta-feira entre o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, e a Secretária do Tesouro Nacional e também presidente do Conselho de Administração da Caixa Econômica, Ana Paula Vescovi.
Entre as medidas em estudo estão a adesão da Caixa a regras do programa de governança das estatais da B3; a criação de comitês de assessoramento ao Conselho de Administração, com destaque para a área de risco e conformidade; a participação de membros independentes no Conselho do banco.
Adicionalmente, o presidente da Caixa Econômica Federal e a presidente do Conselho de Administração apresentaram ao ministro da Fazenda as ações de gestão na companhia e que tem assegurado a melhoria dos seus resultados.
Mudanças em andamento - Foram citados os programas de desligamento voluntário, o fechamento de agências sem viabilidade, o controle de despesas administrativas, o incremento de receitas com prestação de serviços, a criação de Diretoria para monitoramento de grandes exposições a risco, visando sua mitigação; e a Implantação do Banco Digital.
A Caixa Econômica Federal segue trajetória sólida, imprimindo a passos largos ações para sua modernização, as quais asseguram o seu papel de gestão de importantes políticas sociais para os brasileiros, tais como, o financiamento habitacional e do saneamento, a gestão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), do Bolsa Família e do Financiamento Estudantil (Fies).
Segundo a Fazenda, estas ações vêm em adição às melhorias que todas estas áreas apresentaram até agora. Elas representam compromisso com o aprimoramento da gestão das empresas públicas.