Depois de a China registrar um crescimento de 7% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, a economia deve ter um reforço no segundo semestre, disse a Fitch Ratings em uma nota.
"A resiliência das vendas no varejo em junho é mais um sinal encorajador de que o risco de um recuo, embora não negligenciável, está retrocedendo, apesar da recente volatilidade no mercado de ações", disse o chefe da Fitch para a Ásia-Pacífico, Andrew Colquhoun.
A Fitch disse que a recente flexibilização monetária e creditícia sustenta uma nova expansão nos próximos meses. "No entanto, as perspectivas de longo prazo continuam sendo um abrandamento estrutural, uma vez que a economia funciona por meio de um doloroso processo de ajustamento e desalavancagem", disse Colquhoun.
Para Larry Hu, economista para a Ásia do Macquarie Capital Securities, o inalterado crescimento de 7% do PIB no segundo trimestre é mais uma prova de que o pânico se espalhou desde que a recente correção do mercado de ações teve pouco efeito sobre a economia real e está se movendo para trás.
Mas o mercado imobiliário e os gastos do governo fiscal continuarão a arrastar sobre a economia. Isso ocorre porque as vendas de propriedades físicas aumentaram, mas o investimento imobiliário dos incorporadores não, acrescent a. Ele espera que o crescimento do PIB da China fique "em torno de 7%" no segundo semestre de 2015, em linha com a meta do governo chinês.
