Por Anchieta Dantas Jr.
Com um volume de R$ 38,3 bilhões em recursos liberados, o financiamento imobiliário avançou 16,2% em comparação com igual período do ano passado.
Esse crescimento robusto evidencia a continuidade do setor em sua recuperação, ampliando as oportunidades para os brasileiros realizarem o sonho da casa própria. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Em um cenário de estabilidade econômica e com um mercado de crédito habitacional em expansão, março manteve-se positivo, com R$ 12,1 bilhões em financiamentos, embora tenha apresentado uma leve retração de 6,2% em relação igual mês de 2024. Mesmo assim, o crescimento no acumulado do trimestre demonstra o vigor do mercado.
Já no Ceará, os financiamentos totalizaram R$ 686,13 milhões no primeiro trimestre desse ano, o que corresponde a queda de 10% ante os período do ano três primeiros meses de 2024.
Crescimento no número de imóveis financiados
Em termos de unidades financiadas, o Brasil seguiu em ritmo acelerado. No primeiro trimestre de 2025, foram financiados 109 mil imóveis, um aumento de 10% sobre igual período de 2024. Esse crescimento foi impulsionado por um forte movimento no setor, que, ao longo de 12 meses, totalizou 578,1 mil imóveis financiados — um impressionante aumento de 25,1% no volume de unidades em comparação ao ano anterior.
Esse desempenho reflete a crescente confiança dos brasileiros no crédito imobiliário e a disposição das instituições financeiras em manter o crédito acessível e disponível, mesmo em um contexto de desafios econômicos globais.
Já no âmbito estadual, foram financiados 1.895 imóveis de janeiro a março deste ano no Ceará, recuo de 26,5%.
Destaque para a evolução da captação da poupança
Embora a captação líquida do SBPE tenha registrado um saldo negativo de R$ 9,2 bilhões em março, é importante destacar que a poupança continua sendo uma das principais fontes de recursos para o financiamento imobiliário no Brasil.
O crescimento no volume de financiamentos continua a ser um sinal positivo de que a demanda por imóveis não apenas se mantém estável, mas também em expansão.