Com a possibilidade de enquadrar imóveis de até R$ 500 mil, o programa passou a atender um público intermediário que vinha ficando de fora: famílias com renda entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil.
O resultado foi imediato:
Aumento no volume de propostas
Reativação de projetos represados
Retomada de lançamentos em regiões estratégicas
A adesão das incorporadoras também foi expressiva. O produto se adaptou: plantas otimizadas, padrão ajustado ao ticket e maior acesso ao crédito, agora com taxas mais competitivas.
O impacto positivo é inegável, mas estruturar empreendimentos com base em medidas transitórias pode gerar riscos se não houver continuidade orçamentária e política.
Se confirmada como política de longo prazo, a Faixa 4, Classe Média, consolidará o MCMV como alternativa competitiva, atraindo um público que estava entre o “não cabe no SBPE” e o “não se encaixa no programa”.
A Faixa 4 mostrou apetite. A dúvida é se terá fôlego.
Enquanto isso, quem domina a leitura de cenário, atua com precisão no crédito e sabe alinhar produto e viabilidade, sai na frente.
No fim das contas, entender o programa e saber quando ele pode, de fato, sustentar um ciclo incorporador seguro e escalável é o verdadeiro diferencial.