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13/07/2017

Endividamento recua para 49,7% em São Paulo

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

São Paulo - O endividamento dos paulistanos recuou 2,7 pontos percentuais em junho contra maio (de 52,4% para 49,7%). A influência vem de uma postura mais conservadora adotada pelos consumidores frente o desemprego elevado e a crise política iniciada em maio.

Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Em relação a igual mês do ano passado (49%), a alta foi de 0,7 ponto percentual (p.p.).

Na segmentação por renda, a parcela de endividados é maior entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, com 55% de inadimplentes no grupo - queda de 2,1 p.p. ante maio (57,1%). Nas famílias com renda superior a dez salários mínimos as dívidas caíram 4,4 p.p. na mesma relação (de 38,8% para 34,4%).

Inadimplência - Os calotes recuaram 0,2 p.p. em junho ante maio (de 19,2% para 19%) e subiram 1,4 p.p. em comparação a igual mês do ano passado (17,6%). Na proporção de famílias que não terão condições de pagar as contas no próximo mês, junho ficou estável ante maio (8,2%), mas alta de 1 p.p. frente o mesmo período de 2016 (7,2%).

Dentre as famílias com contas em atraso, 46,7% têm contas vencidas a mais de 90 dias; 24,7% têm contas atrasadas entre 30 e 90 dias e 26,2% do total estão com dívidas atrasadas em até 30 dias. Além disso, para 20,1% das famílias endividadas esse comprometimento é superior a 50% da renda.

Em relação ao tipo de dívida, o cartão de crédito é o vilão, com 72% dos endividamentos, seguido por crédito pessoal (13,8%), carnê (13,3%), financiamento de carro (12,9%), financiamento de casa (10,8%), cheque especial (6,5%) e consignado (4,9%). A PEIC é apurada mensalmente com uma média de 2,2 mil consumidores entrevistados. 

FONTE: DCI