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20/05/2022

Em alta: metro quadrado de imóveis no Rio sobe 13,7% no primeiro trimestre

Zona Oeste é a que tem o preço mais elevado, representando mais que o dobro do praticado na cidade. Na Zona Norte, valor médio do m² é quase 60% menor

O preço médio do metro quadrado dos imóveis localizados no Rio de Janeiro teve uma alta de 13,78% no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o trimestre anterior. Segundo o último Relatório de Compra e Venda do QuintoAndar, startup brasileira de tecnologia focada no aluguel e na venda de imóveis, o valor chegou à marca de R$ 4.730 no período entre janeiro e março deste ano. Na avaliação do QuintoAndar, o mercado de venda de imóveis está menos otimista, embora continue registrando números positivos.

 

A Zona Oeste do Rio é a que apresenta o preço mais elevado da cidade, chegando a R$ 10.250/m². Esse preço é mais que o dobro do praticado na cidade. Na Zona Norte, por exemplo, o valor médio do m² é quase 60% menor: R$ 4.160/m². Já no Centro, este valor é de R$ 4.969/m² e na zona Sul, R$ 4.689/m² – respectivamente 52,52% e 54,25% mais baixos do que na Zona Oeste do Rio.

 

No que diz respeito à rentabilidade dos imóveis na capital fluminense, o relatório de Compra e Venda aponta que, em média, ela é de 4,86% ao ano com o aluguel dos apartamentos vendidos. “A partir de inteligência artificial, conseguimos estimar o valor dos aluguéis, estejam os imóveis desocupados ou alugados. Isso permite que façamos análises do cenário atual com maior confiabilidade, trazendo soluções e produtos para atender às necessidades dos nossos clientes”, explica Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar.

O levantamento mostra que os bairros mais procurados para a venda de imóveis na cidade são a Tijuca, que se manteve em primeiro lugar, e a Barra da Tijuca (que subiu uma posição), seguidos de Copacabana (+1), Recreio (-2) e Botafogo (+1). Completam o top 10 de bairros mais requisitados na cidade: Ipanema (+2), Flamengo (-2), Freguesia (-1), Jacarepaguá (=) e Meier (=). 

 

Matéria publicada em 19/05/2022 

FONTE: VEJA RIO