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01/02/2024

Balneário Camboriú tem m² mais caro do Brasil há quase 2 anos, diz FipeZAP (Exame)

Entre as capitais, Vitória segue despontando como a mais cara do País para venda residencial

Em janeiro, a cidade de Balneário Camboriú, localizada no litoral catarinense, registrou o mais caro metro quadrado para venda residencial do País segundo levantamento do FipeZap. O título não é inédito: e sta é a22ªvez que a capital fica na primeira posição do ranking das 50 cidades analisadas mensalmente no estudo.

O preço médio de venda de imóveis residenciais no último mês em Balneário chega a R$ 12.822 mil por metro quadrado. Em segundo lugar, outra cidade do litoral catarinense: Itapema, com o metro quadrado de R$ 12.660.

 

Entre as capitais, Vitória (ES) desbancou mais uma vez as vizinhas do Sudestee teve o metro quadrado mais caro da categoria, de R$ 11.013. Na sequência, estão Florianópolis (SC), com um metro quadrado de R$ 10.833, e São Paulo (SP), de R$ 10.703.

O Índice FipeZAP, calculado com base no comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras, teve valorização de 0,36% em janeiro de 2024, o que representa uma ligeira aceleração dos preços em relação ao resultado de dezembro de 2023 (+0,29%).

 

A alta ficou acima dos dois principais índices de inflação observados pelo mercado imobiliário. O IGPM/FGV subiu leves 0,07% no mês, enquanto a prévia da inflação (IPCA-15) avançou 0,31%.

O preço médio calculado para as 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP foi de R$ 8,75 mil o metro quadrado.

 

O destaque ficou para os imóveis de um dormitório, que se destacaram pelo preço elevado – R$ 10,3 mil o metro quadrado – acima do registrado por apartamentos com mais dormitórios.

Os imóveis de dois dormitórios são avaliados, em média, a R$ 7,86 mil o metro quadrado. Os de três, a R$ 8,46 mil o metro quadrado. E os de quatro ou mais, têm preço médio por metro quadrado de R$ 10,07 mil.

 

Ana Tedesco,  economista do DataZAP, reforça que a valorização de imóveis residenciais com um quarto reflete uma tendência observada já há algum tempo, de preferência pela localização em áreas de fácil acesso a serviços e distritos comerciais – ainda que isso traga como contrapartida uma redução do tamanho dos imóveis.

“Os consumidores têm preferido morar em residências menores, mas em localização com fácil acesso e/ou deslocamento para outras áreas da cidade, do que em residências maiores, mas mais afastadas e/ou regiões com difícil acesso a opções de lazer, serviços ou centros comerciais”, disse. 

FONTE: EXAME