Notícias

23/04/2021

Após novo aporte, Loft já vale R$ 15,9 bilhões

A startup do ramo imobiliário voltou ao mercado e captou mais US$ 100 milhões

 

A Loft continua subindo de elevador. Menos de um mês após ser avaliada em US$ 2,2 bilhões, levantando US$ 425 milhões em uma rodada Série D, a startup do ramo imobiliário voltou ao mercado e captou mais US$ 100 milhões, esticando o valuation a US$ 2,9 bilhões (R$ 15,9 bilhões).

A expressiva valorização em tão pouco tempo evidencia o apelo das companhias com pegada tecnológica e rápido crescimento aos investidores. Em apenas três anos de vida, a Loft ultrapassou a Cyrela, uma das incorporadoras mais tradicionais do país, em market cap. A companhia de Elie Horn vale R$ 10 bilhões na B3.

A nova captação da Loft - uma complementação da Série D - contou com a participação da Baillie Gifford, uma gestora escocesa que administra mais de 300 bilhões de libras esterlinas e já investiu em Amazon, Tesla, Mercado Livre e Beyond Meat. Caffeinatted, Flight Deck e Tarsadia também investiram na rodada da Loft.

Fundada por Mate Pencz e Florian Hagenbuch em meados de 2018, a Loft vai usar os recursos captados para comprar mais apartamentos em São Paulo e no Rio. A ideia é chegar a outras capitais até o fim deste ano, afirma Pencz.

A Loft, que nasceu com um modelo de intermediação imobiliária (reformando apartamentos comprados para revendê-los), também se tornou um marketplace de imóveis, um mercado também explorado pelo Quinto Andar - outro unicórnio. Na plataforma da Loft, há cerca de 15 mil apartamentos à venda e mais de 30 mil corretores parceiros.

“Mesmo no curto período de tempo desde a nossa Série D, a diversidade de perspectivas e a riqueza da experiência coletiva em nossa base de investidores nos proporcionaram inúmeras percepções, permitindo-nos executar mais rapidamente nossos planos”, diz Hagenbuch.

 

FONTE: VALOR ECONôMICO