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26/04/2024

10% dos imóveis de São Paulo estão concentrados nas mãos de três proprietários (Siila)

Quase um milhão de metros quadrados estão sob controle de três grandes empresas, uma focada em real estate, uma instituição financeira e uma instituição previdenciária

A cidade de São Paulo possui a maior concentração de prédios corporativos do Brasil, segundo a plataforma de análise de dados da SiiLA, o Market Analytics. Apenas em 2023, 191 mil m² foram adicionados ao mercado corporativo paulista; no primeiro trimestre de 2024, já foram 25 mil m².

Ao todo, a cidade possui 8,8 milhões de m² de escritórios, e esse número é dividido por cerca de 2.800 proprietários. Excluindo os fundos, 10,5% de toda essa metragem pertence a três empresas; juntas, elas totalizam 935 mil m².

Conheça aqui:

 

Brookfield Properties

A canadense Brookfield Properties ocupa o lugar mais alto do pódio dos maiores proprietários de escritórios de São Paulo, com 492 mil m² - quase o dobro do tamanho da segunda colocação.

Com empreendimentos como as Torres Jatobá e Sucupira do Parque da Cidade, Passeio Paulista, O Parque e outros, a Brookfield Properties lidera o ranking de maior proprietária em São Paulo.

 

Os ativos mais recentes da empresa são o Passeio Paulista e O Parque, os dois foram entregues em dezembro de 2022 e de alto padrão.

PREVI - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

Além de garantir uma aposentadoria para os ex-funcionários do Banco do Brasil, a PREVI também é a segunda maior proprietária de escritórios em São Paulo, com 248 mil m² de empreendimentos espalhados pela cidade.

Ter a propriedade de alguns prédios é uma das estratégias da instituição financeira; por conta disso, a PREVI tem em seu portfólio ativos como o Birmann 21, Eco Berrini e as Torres 1 e 2 da WT Nações Unidas.

 

Itaú

Com 190 mil m², a instituição financeira Itaú fica em terceiro lugar entre os maiores proprietários de escritórios. Os dados do Market Analytics mostram que, de seus 17 empreendimentos na capital paulista, 64% dos ativos ocupados são de classe B.

O mais recente é o Itaú Jabaquara, que foi entregue no terceiro trimestre de 2023. Além dele, prédios como o Centro Empresarial Itaú Conceição, o ICI - Instituto Cultural Itaú e o Faria Lima 3500 – transação a qual se tornou a mais cara da cidade de São Paulo, R$ 1,5 bilhão. 

FONTE: SIILA