ABECIP na mídia

22/08/2018

Preço de imóvel residencial cai 0,04% em julho após 4 altas seguidas, diz Abecip

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 21, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores dos imóveis vendidos por meio de financiamento

Após quatro meses consecutivos de altas, o preço nominal médio dos imóveis residenciais em nove capitais brasileiras caiu 0,04% em julho frente ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho, os preços registraram crescimento de 0,30%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 21, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores dos imóveis vendidos por meio de financiamento.

A pesquisa mostrou que, em julho, sete das nove capitais pesquisadas tiveram alta nos preços: São Paulo (0,01%), Belo Horizonte (0,02%), Recife (0,05%), Fortaleza (0,05%), Curitiba (0,06%), Goiânia (0,06%) e Salvador (0,18%).

No entanto, o resultado foi puxado para baixo pelas quedas mais acentuadas nos preços vistas no Rio de Janeiro (-0,37%) e em Porto Alegre (-0,08%).

Apesar do resultado negativo de julho, a Abecip considera que a evolução dos preços dos imóveis residenciais no Brasil continua uma trajetória de lenta recuperação, com resultado positivo nos últimos 12 meses.

Na visão da entidade, a frustração com relação ao ritmo da atividade econômica no segundo trimestre do ano teve impacto em algumas variáveis fundamentais para o mercado imobiliário, como estabilização da taxa do desemprego em níveis elevados, crescimento moderado da renda e queda na confiança do consumidor.

“Este conjunto de fatores não deve, no entanto, ser suficiente para reverter a direção da retomada dos preços dos imóveis residenciais em um horizonte mais longo”, ressalta a Abecip.

“A manutenção da taxa de juros em níveis historicamente baixos juntamente com novas medidas de estímulo ao crédito habitacional são elementos importantes e que devem desempenhar um papel fundamental para a retomada do setor em um ambiente futuro de menor incerteza”, complementa.

FONTE: O ESTADO DE S. PAULO